Uma grande operação do Grupo de Fiscalização Integrada do Alto Tietê Cabeceiras (GFI-ATC) resultou no embargo de 75 lotes irregulares nas regiões de Quatinga, Pindorama e Taiaçupeba. A ação, realizada na última quarta-feira (20/8), teve como objetivo combater a ocupação desordenada em áreas de mananciais, essenciais para o abastecimento hídrico de milhões de pessoas na Grande São Paulo.
O Foco da Operação
A iniciativa, coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, teve a participação de diversos órgãos municipais e estaduais, incluindo a Polícia Militar Ambiental e a Cetesb. A secretária Patricia Cesare reforçou que o trabalho contínuo do grupo é uma diretriz da prefeita Mara Bertaiolli, visando a preservação da biodiversidade e, em especial, a qualidade e produção de água.
Os loteamentos embargados estavam em três áreas distintas, onde os proprietários foram notificados e orientados a buscar os órgãos competentes para regularização. A atuação do GFI-ATC é crucial, pois a região sul de Mogi das Cruzes concentra a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais (APRM) do Alto Tietê Cabeceiras, que protege o Sistema Produtor do Alto Tietê (SPAT).
Mogi das Cruzes e a Importância dos Mananciais
Cerca de 49% do território de Mogi das Cruzes é composto por áreas de mananciais, com destaque para as regiões de Quatinga, Barroso e Taiaçupeba. A legislação define as APRMs como sub-bacias hidrográficas de interesse para abastecimento público, garantindo a produção de água que compõe o sistema Alto Tietê. A operação conjunta demonstra o esforço das autoridades em proteger esses recursos naturais e assegurar a sustentabilidade ambiental na região.
Créditos de imagem: Divulgação/Prefeitura de Mogi das Cruzes



