A investigação do assalto à residência da ex-mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro (mãe de Carlos, Eduardo e Flávio), no último dia 24 de agosto, teve um avanço significativo com a prisão de um suspeito em Itaquaquecetuba.
O delegado Michel Floroschk, responsável pelo caso, revelou que as investigações apontaram para a identificação dos criminosos, e a pista crucial levou a um dos suspeitos que trabalhava em uma empresa na região de Itaquaquecetuba.
O Organizador Preso
Segundo o delegado, o suspeito preso em Itaquá teve um papel central na ação. “O que nós apuramos até agora é que a participação dele é uma organização de toda a trama criminosa”, explicou Floroschk.
A prisão desse suspeito não foi a única: a polícia já havia capturado três envolvidos inicialmente, seguido por mais um e, posteriormente, pelo detido em Itaquaquecetuba.
O delegado também confirmou que o suspeito confessou a participação no delito, embora tenha tentado minimizar a gravidade do ato. Ele alegou que pretendia praticar apenas um furto, e não um roubo. Contudo, Floroschk desmentiu a versão: “…todos sabiam da necessidade de um emprego de força física, grave ameaça com emprego de arma de fogo.”
A apreensão do celular do suspeito é vista como peça-chave, pois deve revelar a comunicação com os outros integrantes do bando, auxiliando no fechamento do inquérito.
Relembre o Assalto
O crime ocorreu na entrada da residência quando Rogéria Bolsonaro foi abordada. A vítima relatou à Polícia Militar que abriu a porta dos fundos e foi surpreendida por dois homens encapuzados.
Rogéria e dois idosos, de 85 e 87 anos, foram mantidos reféns em cômodos separados, enquanto os criminosos vasculhavam o imóvel em busca de joias e dinheiro. Apesar de ameaçadas, nenhuma das vítimas ficou ferida.
Os assaltantes fugiram com um carro da família, escoltados por outro veículo não identificado. Horas depois, o carro roubado foi recuperado pela PM na Estrada do Ipiranga, a cerca de 20 km do local do crime, em uma área próxima ao município de Arapeí.
