Total de imóveis interditados cai para 11 após reavaliação técnica na Zona Leste de São Paulo; uma família está recebendo suporte social.
A Defesa Civil de São Paulo liberou um total de 12 residências que haviam sido interditadas preventivamente após a forte explosão que atingiu um imóvel na noite de quinta-feira (13/11), no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital.
Após a nova avaliação estrutural, realizada em colaboração com a Subprefeitura da Mooca e uma equipe de engenheiros, o número de imóveis que permanece interditado caiu para 11: sendo 10 de forma total e um de forma parcial.
A interdição inicial, feita no “sufoco”, visava a segurança imediata. O vice-prefeito, Coronel Mello Araújo (PL), havia afirmado na manhã desta sexta-feira (14/11) que a revisão buscava determinar a “situação real das famílias”.











Atendimento Social e Causa da Explosão
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) informou que a Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) incluiu cinco famílias no banco de dados de atendimento emergencial, fornecendo colchões, cobertores, cestas básicas e kits de higiene e limpeza, embora as famílias não tenham aceitado o acolhimento institucional.
A explosão, ocorrida por volta das 19h em uma residência, foi causada por fogos de artifício que estavam sendo armazenados ilegalmente no interior do imóvel, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
- Vítimas: Um homem, que seria o suspeito de armazenar os artefatos, foi encontrado morto e carbonizado pelo Esquadrão de Bombas do GATE. Pelo menos outras 10 pessoas ficaram feridas, incluindo a proprietária da casa e seu filho, levados ao Hospital Nipo-Brasileiro.
- Danos: Além de destruir o imóvel central (alugado por Alessandro de Oliveira Mariano), a força do impacto atingiu casas vizinhas, derrubou estruturas metálicas e danificou veículos na região, chegando a quebrar vidros em um prédio próximo.
A Polícia Civil instaurou um inquérito no 30º Distrito Policial (Tatuapé) e está investigando o caso como explosão, crime ambiental e lesão corporal.
Para que os imóveis interditados sejam liberados definitivamente, os proprietários deverão cumprir as normas técnicas de segurança, realizar as intervenções necessárias e protocolar a documentação exigida na subprefeitura.

