Tatuapé

Polícia Aponta Adir de Oliveira Mariano como Vítima Fatal de Explosão no Tatuapé

Homem de 46 anos, irmão do locatário do imóvel, morava no local há cerca de 40 dias e tem histórico de envolvimento com soltura de balões.

As investigações da Polícia Civil sobre a explosão ocorrida em uma casa que funcionava como depósito irregular de fogos de artifício no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, indicam que a vítima encontrada morta e carbonizada no local é Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos.

Embora ainda seja necessário aguardar o resultado oficial do exame necroscópico do Instituto Médico-Legal (IML) para a confirmação definitiva da identidade, o delegado Felipe Soares, da 5ª Delegacia Seccional Leste, explicou em coletiva de imprensa que a suspeita é alta, pois Adir estava sozinho no imóvel no momento do incidente e não é localizado pelos familiares desde a noite de quinta-feira (13/11).

Ligações com o Imóvel e Histórico

Adir Mariano morava na residência, localizada na Rua Francisco Bueno, há aproximadamente 40 dias. Ele é irmão de Alessandro de Oliveira Mariano, que, de acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), era quem alugava a casa. A Prefeitura de São Paulo informou que não tinha conhecimento de que o local funcionava como um depósito clandestino.

O homem era pouco conhecido na vizinhança. A Polícia Civil revelou que Adir Mariano já tinha um registro de passagem pela polícia nos anos de 2011 e 2012 por crime de soltura de balões, tendo sido absolvido em 2015.

As investigações encontraram posts nas redes sociais da vítima que faziam referência a essa prática ilegal:

“Poucos vão entender que por traz de papel cola vela e fogo existe algo inexplicável [sic] um sentimento de adoração e necessidade que nos leva a um lugar único e a explicação é que é um dom que Deus nos abençoou (fica a saudade mais também fica a alegria de saber que foi uma pessoa especial que foi selecionada por Deus pra ter o dom desta arte) descanse em paz” – Postagem de Adir Mariano em homenagem a um amigo.

Consequências e Investigação

A explosão, que mobilizou o Corpo de Bombeiros e causou graves danos, deixou 10 pessoas feridas e causou a interdição de 11 imóveis (10 totais e 1 parcial), após a Defesa Civil liberar 12 casas em uma reavaliação.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso como explosão, crime ambiental e lesão corporal. As perícias e o exame necroscópico estão em andamento para determinar as circunstâncias exatas da ocorrência.

Crédito da Imagem: Divulgação

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