A Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) deu um passo importante para o futuro econômico da região ao firmar uma parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea (CCIBK). Em uma reunião estratégica realizada na última quinta-feira (14/08), a entidade abriu um canal direto de diálogo com a Coreia do Sul, buscando novos investimentos e oportunidades de negócios para a cidade e todo o Alto Tietê.
O encontro, que contou com a presença de empresários e autoridades locais, como o presidente da CCIBK, Pablo de Lima Palhano, e a presidente da ACMC, Fádua Sleiman, teve como objetivo fortalecer as relações comerciais. A reunião também oficializou o lançamento da Câmara Latino-Americana de Inter-Relação com a Coreia do Sul (KLATAM), que busca ampliar mercados e facilitar o intercâmbio tecnológico e cultural.
A Coreia do Sul é um parceiro comercial de grande relevância para o Brasil, com mais de 350 empresas coreanas instaladas no país. Segundo Palhano, a proximidade cultural, impulsionada pelo interesse do Brasil em K-dramas, K-pop e culinária coreana, tem despertado o interesse de empresários coreanos em expandir seus negócios no Brasil.
O presidente da CCIBK destacou que o evento em Mogi é uma oportunidade para empresas locais apresentarem seus produtos e explorarem o mercado sul-coreano. A intenção é triplicar o número de empresas brasileiras que negociam com a Coreia do Sul, focando em setores como tecnologia, alimentos, produtos industrializados e serviços especializados.
Para o advogado Ricardo Arruda Fatore, que representa a CCIBK em São Paulo, a parceria é fundamental para a região. “A Câmara vem para somar com a sociedade, associações comerciais, sindicatos e organizações que reúnem empresários. Nosso objetivo é aumentar a participação brasileira no comércio com a Coreia”, afirmou.
A presidente da ACMC, Fádua Sleiman, reforçou a importância da iniciativa, destacando que “o fortalecimento de parcerias internacionais não é apenas um diferencial competitivo, mas uma oportunidade concreta de crescimento para o setor comercial, industrial e de serviços da cidade”.
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