A Prefeitura de Mogi das Cruzes divulgou os detalhes do planejamento financeiro para os próximos anos. A proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026 foi apresentada em audiência pública nesta terça-feira, 19 de agosto, com uma previsão de receita total de R$ 3,066 bilhões. O valor inclui a arrecadação da própria prefeitura (R$ 2,468 bilhões), do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) e do Instituto de Previdência Municipal (Iprem).
O secretário municipal de Finanças, Robson Senziali, destacou as metas e desafios para conciliar as demandas da população com os recursos disponíveis. Para compor a estimativa de receita, foram considerados fatores como o cenário econômico atual, o histórico de arrecadação e as renúncias fiscais previstas em lei.
A população teve a oportunidade de participar da audiência e fazer questionamentos e sugestões sobre investimentos em áreas essenciais como educação, saúde, assistência social e funcionalismo público.
Planejamento e Responsabilidade Fiscal
A apresentação da LDO marca o encerramento de uma série de três audiências públicas dedicadas a debater o planejamento financeiro do município. Esse processo segue um cronograma legal, que começa com o Plano Plurianual (PPA) e depois a LDO e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
O PPA, que também será enviado à Câmara Municipal até 29 de agosto, é o primeiro passo e resume as metas e projetos de longo prazo da prefeitura, de 2026 a 2029. Com base nele, a LDO anual é elaborada para estabelecer as diretrizes e prioridades de gastos para um ano específico, adequando-as às possibilidades financeiras do município. Por fim, a LOA define os valores exatos de receitas e despesas.
A série de audiências públicas reforça a transparência da gestão municipal e o compromisso em envolver a população nas discussões sobre a destinação dos recursos.
Créditos da imagem: Divulgação/Prefeitura de Mogi das Cruzes.



