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Contraste Chocante: “Advogata” Presa por Tráfico Ostentava Vida de Fé, Fisiculturismo e Armas na Web

Jéssica Castro, advogada do DF que postava sobre a dor da prisão, foi detida pela PM transportando drogas, ecstasy e pistola de uso restrito em carro emprestado.

A advogada Jéssica Castro, que se autodenomina “Advogata” e compartilhava publicações em suas redes sociais sobre fé, fisiculturismo e defesa de porte de armas, foi presa em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal no Paranoá. A mulher é acusada de tráfico de entorpecentes e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

A imagem que a advogada projetava nas redes sociais, que incluía postagens sobre a dura realidade do sistema prisional (“A prisão não afeta apenas quem está atrás das grades; atinge todos ao redor”), contrasta drasticamente com a situação de sua prisão.

Jéssica foi detida por policiais do 20º BPM e Patamo enquanto transportava material ilícito em seu veículo, sendo conduzida à 6ª Delegacia de Polícia, que agora investiga o caso.

O Que Foi Apreendido

Dentro do carro que a advogada utilizava, a Polícia Militar apreendeu uma grande quantidade de materiais que sugerem envolvimento com o crime organizado e tráfico de drogas:

  • Armamento Pesado:
    • 1 Pistola Glock G19, calibre 9 mm (uso restrito).
    • 1 Carregador de capacidade estendida.
    • 26 Munições calibre 9 mm (CBC).
    • 5 Munições calibre .380 (CBC).
  • Entorpecentes:
    • Porção de pó branco aparentando ser entorpecente.
    • Tabletes aparentando ser substância entorpecente.
    • Saco plástico contendo diversos comprimidos roxos semelhantes a ecstasy.
  • Outros Itens:
    • 1 Passaporte brasileiro.
    • 1 Caderno/agenda de anotações, cor roxa, com registros diversos.

A polícia prossegue com as investigações para identificar a origem desse vasto material ilícito e apurar possíveis conexões de Jéssica com organizações criminosas.

Defesa Alega Desconhecimento e “Carro Emprestado”

Em nota oficial, a defesa de Jéssica Castro refutou as acusações, alegando que a advogada é inocente e não tinha conhecimento dos ilícitos.

“Na madrugada dos fatos, a advogada deslocava-se para atender um cliente quando seu veículo particular apresentou problemas mecânicos. Diante da urgência do atendimento, o referido cliente emprestou-lhe um automóvel para que pudesse prosseguir no deslocamento. A defesa destaca, de forma categórica, que a Dra. Jéssica não tinha qualquer conhecimento de que havia ilícitos no interior do veículo emprestado, nem possuía meios razoáveis para suspeitar dessa situação.”

A defesa afirmou que a prisão decorreu exclusivamente da apreensão no veículo e que entrará com habeas corpus para que Jéssica, classificada como ré primária e sem periculosidade, possa responder ao processo em liberdade.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) informou que acompanhará as investigações e abrirá um processo ético-disciplinar, que correrá em sigilo.

Crédito da Imagem: Divulgação

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